Photobucket
English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
By Ferramentas Blog

ATOTO OBALUAYÊ!

Salve o Orixá Obaluayê! Hoje é o seu dia!

Algumas caracterísiticas desse Orixá:

DIA DA SEMANA: Segunda-feira, é um dia propício para magias e rituais que invoquem paz, fertilidade, harmonia e meditação. Favorece novos começos e confere poder.

CORES: Obaluayê - preto e branco
           Omulu - vermelho, preto e branco

CAJADO - Onde se prendem as três cabaças que contem os segredos da criação, da vida e da morte. Esse cajado é muito importante para feiticeiros dahomeanos.

XAXARÁ: uma espécie de bastão que o orixá traz nas mãos feito de vários feixes de palha, enfeitado com búzios, contas e anéis de couro pintado de preto ou vermelho. Esse instrumento pode ser interpretado como uma "vassoura" que  varre o mundo dos vivos, que varre as epidemias. O seu interior é oco, no entanto, ao construir o xaxará, introduz em seu interior o Axé. As varetas que compõem o xaxará seriam referência à humanidade, aos indíviduos que estão sob o domínio, comando e proteção de Obaluayê. A palavra xaxará é composta do elemento "xaxá", que significa "pintas de varíola" e da sílaba "ará", que quer dizer "esfregar", "tirar".

VESTIMENTA: é feita de iko, é uma fibra de ráfia extraída do Igi-ògòrò, a "palha da costa", elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados à morte e ao sobrenatural, sua presença indica que algo dever ser oculto.
É composta de duas partes: o Filá parte de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha da costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, e o Azé, é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo dessa saia vai o Xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulu", em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com iko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte.

CARACTERÍSTICAS: seus filhos são pessoas muito teimosas e adoram exibir seus sofrimentos, são aqueles que procuram o caminho mais difícil e mais longo. São pessoas deprimidas, capazes de desanimar qualquer um. Acham que nada vai dar certo, que nada está bom. Possuem manias "de velho" , como a rebugice.
Gostam da ordem, gostam que as coisas saiam da maneira que planejaram. Não são do tipo que "leva desaforo para casa". Podem apresentar doenças de pele, marcas no rosto.
São amargos, vingativos, lentos exigentes e reclamam de tudo, mais possuem qualidades também e não são poucas e uma qualidade pode compensar qualquer defeito: são extremamnte prestativos e trabalhadores. São amigos de verdade.


ORIXÁ OBALUAYÊ



No dia 16 de Agosto, é o dia que comemoramos o Orixá Obaluayê. Seu sincretismo católico é com São Lázaro e sua saudação é "Atotô Obaluayê", que quer dizer "silêncio, hora da devoção".
Sua oferenda é a pipoca preparada com areia, fatias de coco regadas com mel, água mineral, flores e velas brancas e seus pontos de força são: cemitério - "calunga pequena", mar - "calunga grande" e cavernas.
Tem como principal instrumento o Xaxará, com que capta as energias negativas, bem como "varre" as doenças, as impurezas e os males sobrenaturais.
Obaluayê é o Orixá que representa a Irradiação Divina da Evolução, é o Senhor das Passagens, aquele que permite a mudança de nível, de estágio ou de situação.
É o orixá do elemento terra, que é vital a vida humana e encontra-se no começo e no fim de toda a vida, aliás é sabido que "tudo o que sai da terra é dotado de vida e tudo o que volta para a terra é novamente provido de vida".
Este orixá está relacionado ao retorno , ao pó, ao renascimento, à transformação, à transmutação e à regeneração.
Ele é Orixá sábio e ancião, rege a linha dos Pretos Velhos, linha que nos presenteia benevolentemente e continuamente com sua capacidade de sabedoria e paciência, de tolerância e renúncia, de bondade e generosidade.
Se curvar diante de Obaluayê é buscar no intímo e compreensão de seus carmas e tranformá-los em darmas. Se cobrir com as palhas desse orixá é procurar dentro de si a cura de seu espírito e de suas mazelas.
Se banhar com as pipocas de Obaluayê é transformar a vida num lindo jardim cheio de flores brancas e perfumadas.
Tocar na terra três vezes ao saudar este Orixá, é acordar a terra e cultivar a esperança da sensatez.
Fazer o sinal da cruz no chão, é afirmar que aceita as dores de matéria. na matéria, enquanto o espírito afirma a importância da regeneração e da renúncia para a sua evolução e evolução da humanidade.

ATOTÔ! ATOTÔ OBALUAYÊ!

Texto: Mãe Monica Caraccio