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By Ferramentas Blog

MARINHEIROS

Poucas pessoas e poucos terreiros conhecem a agradável e grandiosa energia e capacidade dos marinheiros, entidades espirituais que se manisfestam durante os trabalhos espirituais de nossas Umbanda.
Uma grande maioria ainda acha que essas entidades "vêm" bêbadas ou que precisam beber para incorporarem em seus médiuns e trabalharem no auxílio dos mais necessitados. No entanto, eles não precisam da bebida alcoólica e sua maneira peculiar de "chegar" é, nada mais e nada menos, a reprodução do mareado que o balanço do mar causa.
Eles só "chegam" em nosso terreiro depois de passarem pela calunga grande (mar) e pedirem a benção de Iemanjá, chegam cheios de alegria e descontração, no balançar da embarcação vêem prontos para realizarem maravilhosos trabalhos.
Esses encantadores marinheiros e fortes marujos de nossa Umbanda quando chegam com suas gargalhadas, abraços, apertos de mão e todo aquele  singular e insuperável molejo, fazem de nossas giras algo único. Alimentam nossas giras de esperança e sabedoria. Auxiliam-nos a encontrar os caminhos mais seguros e a percorrê-los com segurança e sabedoria.
São guias que, juntos com Iemanjá e Exù, trazem sempre uma mensagem de esperança e muita força, nos trazem a certeza de que podemos lutar e desbravar o desconhecido do nosso interior ou do mundo que rodeia se tivermos fé, confiança e amor. Nos inspiram á união, ao trabalho e ao esforço coletivo para alcançarmos o porto seguro de nossas evolução.
Eles são sorridentes e animados, não tem tempo ruim para esta falange. Com palçavras macias e diretas e com mergulho profundo, eles enxergam o fundo de nossa alma e tentam trazer para tona as mais belas pérolas de nosso ser.
Essa marujada quando colocam seus bonés, trabalham, cantam, riem, rezam e ensinam verdadeiras mandigas. São sinceros e ligeiramente românticos, sentimentais e muito amigos.
Quando chegam no final de nossa gira, ajudam na limpeza pesada do terreiro. Uma vez efeutada essa limpeza, toada a cargam todos os fluídos e energias negativas são "levados" ao fundo do mar onde se dissiparão.
Esse povo recebe oeferendas na orla do mar, sobre a areia seca.
Aprender a ter sua maleabilidade e seus molejo na vida é para agradecer.
Não ser esquecido(a) por espíritos tão iluminados é "de" e é "para" agradecer!

Salve a Marujada!
Salve os Marinheiros!
Salve o povo d'água!

(Texto: Mãe Monica Coraccio)